Foi então que suas descobertas o levaram ao que ele chamou de traços de caráter, que são como mecanismos de defesa que se formam na infância e que a criança desenvolve a partir de como ela sente e percebe as situações que a marcam de forma mais intensa.
Cada indivíduo possui uma combinação de cinco traços, que se formam desde o útero da mãe até por volta dos cinco anos de idade. E como adultos, é como se essa criança internalizada comandasse nosso sentir, pensar e agir de acordo com os traumas que foram armazenados em seu subconsciente.
Cada traço de caráter traz para a pessoa uma dor existencial e também um recurso importante para lidar com suas questões.
Alexander Lowen nomeou cada um dos cinco traços da seguinte forma: Esquizóide, Oral, Psicopata, Masoquista e Rígido. Mas esses nomes não devem ser associados a nenhum tipo de distúrbio, patologia e nem ao que se ve em filmes, novelas ou na TV, pois se tratam apenas de termos científicos. Todas as pessoas possuem esses cinco traços, mas em medidas diferentes, o que faz com que cada pessoa tenha uma combinação única.
Através da Análise Corporal é possível verificar como é a sua combinação, entender melhor o funcionamento da sua mente, lidar melhor com suas dores e potencializar seus recursos especiais. Essa é uma abordagem revolucionária, de bastante impacto, e que pode tirar você de situações ruins e mostrar como evoluir e encontrar os melhores caminhos e soluções para as questões pessoais, familiares e profissionais.
Hoje, a análise pode ser feita tanto por vídeo chamada ou presencialmente, tem a duração de uma hora e meia e ao final você irá descobrir sua combinação de traços e também compreender porque age, sente e pensa de determinada maneira. Depois da análise, se precisar "virar a chave" dos traços, ou seja, se um dos seus traços de caráter ou todos eles se encontrarem em um estado que chamamos de "dor", poderemos trabalhar para que eles passem a ser utilizados de forma que possam te proporcionar uma vida mais plena.
"Devemos encontrar o racional no irracional."
— Wilhelm Reich