Psicanálise

A Psicanálise é uma técnica terapêutica que trabalha no campo do Inconsciente, cujo método de investigação é o da Associação Livre e o único instrumento aplicado à técnica, é a palavra, que consiste em falar tudo que lhe vier à cabeça, sem censura, sem julgamento, investigando memórias e experiências infantis, fazendo com que o indivíduo conheça sobre si algo que ele não sabe que sabe. Esse inconsciente se revela num ato que surpreende e ultrapassa a intenção daquele que fala, de modo que o sujeito diz mais do que pretende dizer e, ao dizer, revela sua verdade. O “dizer mais” produz e faz com que o inconsciente exista e, para que isso aconteça, é necessário a existência de um outro sujeito, no caso, o psicanalista. 

Psicanálise

A Psicanálise faz com que o indivíduo tenha curiosidade sobre si. É um método terapêutico desenvolvido por Sigmund Freud, no final do século 19 para tratar do sofrimento psíquico através da fala. A principal teoria proposta por Sigmund Freud foi a apresentação do psiquismo da mente humana, dividindo-o em duas partes a primeira parte é o consciente, onde temos as imagens, ideias, recordações e pensamentos. Na segunda parte, temos o inconsciente. O inconsciente é fortalecido pelo processo de recalcamento, que impede que os materiais do inconsciente se tornem conscientes.

Na Psicanálise, se busca a origem dos sintomas. Os sintomas aparecem como expressão de um conflito psíquico; mensagem do inconsciente e satisfação pulsional. Para que o indivíduo entre em contato com o seu inconsciente, é necessário trabalhar as resistências que vão se apresentando durante o processo de análise. Essas resistências seriam o conjunto das reações de um analisando cujas manifestações, no contexto do tratamento criam obstáculos durante o processo da análise.

Para que o paciente possa projetar os seus pensamentos e os seus sentimentos, é importante que o psicanalista ouça esse paciente com uma atenção flutuante. Esse processo é denominado de transferência. Por meio da transferência, o paciente pode reconstruir e resolver conflitos reprimidos. A transferência ocorre na relação entre o paciente e o terapeuta, quando o desejo do paciente irá se apresentar atualizado, com uma repetição dos modelos infantis, das figuras parentais e seus substitutos sendo transferidos para o analista, e assim sentimentos, desejos, impressões dos primeiros vínculos afetivos serão vivenciados e sentidos na atualidade. O manuseio da transferência é a parte mais importante da técnica de análise.

Durante o processo de análise temos também os mecanismos de defesa, que são estratégias geradas pela mente para bloquear o acesso aos conteúdos reprimidos no inconsciente impedindo que o paciente acesse descobertas de motivos traumáticos que geram os sintomas. Eles são mobilizados diante de um sinal de perigo e desencadeados para impedir a vivência de fatos dolorosos, que o sujeito não está preparado para suportar. O psicanalista deve estar sempre atento para identificar os vários mecanismos de defesa, tais como: Recalcamento ou Repressão, Negação, Regressão, Deslocamento, Projeção, Isolamento, Sublimação e Formação Reativa. Estes mecanismos de defesa são usados pelo indivíduo que, através da parte inconsciente do ego, ajudará a reduzir tensões psíquicas internas, protegendo o psiquismo durante as sessões de análise, bem como também estar atento aos chistes e aos diversos tipos de atos falhos.  


"A primeira parte de uma análise consiste na pessoa ter curiosidade sobre si mesma."
— Wilfred Bion


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Dulce
Dulce
Psicanalista | Analista Corporal   Terapeuta Sistêmica | Hipnoterapeuta

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